Pompeu Magno: Conheça o Maior Guerreiro de Roma

01/02/2021

     Pompeu Magno foi um Político e General Romano bem sucedido e para muitos, considerado o MAIOR guerreiro de Roma, mas para outros, apenas um Urubu, confira.

Quem foi Pompeu?

     Cneu Pompeu Magno (106-48 a.C; em latim: Gnaeus Pompeius Magnus), conhecido simplesmente como Pompeu Magno, foi um político da República Romana, eleito cônsul por três vezes com Marco Licínio Crasso nas duas primeiras vezes e Quinto Cecílio Metelo Pio Cipião Násica na última, com um período de um mês no qual não teve parceiro com poderes extraordinários. Pompeu era oriundo de uma rica família provincial e seu pai, Cneu Pompeu Estrabão, cônsul em 89 a.C., foi o primeiro de sua família a alcançar a posição consular. 

     Seu imenso sucesso como general ainda muito jovem abriu caminho para que ocupasse seu primeiro consulado sem seguir o caminho normal do cursus honorum, a carreira esperada de um magistrado. Foi também um vitorioso comandante durante a Segunda Guerra Civil de Sula, que conferiu-lhe o cognome "Magno" ("o Grande"). Celebrou três triunfos por conta de suas vitórias.

     Em meados da década de 60 a.C., Pompeu se juntou a Crasso e a Júlio César na aliança político-militar extra-oficial conhecida como Primeiro Triunvirato, selado com o casamento de Pompeu com a filha de César, Júlia. Depois das mortes de Júlia e Crasso, Pompeu se aliou ao partido dos optimates, a facção conservadora do senado romano.

Sula e Pompeu:

     Com a guerra na Itália encerrada, Sula enviou Pompeu para enfrentar os marianos na Sicília e na África. Em 82 a.C., Pompeu conquistou a Sicília, o que garantia os suprimentos de cereais da cidade de Roma, executando imediatamente Cneu Papírio Carbão e seus aliados, o que provavelmente lhe garantiu a alcunha de "Açougueiro adolescente". Em 81 a.C. Pompeu seguiu para a África e derrotou Cneu Domício Enobarbo, genro de Cina, e o rei númida Hiarbas depois de uma dura batalha.

     Depois desta série de vitórias, Pompeu foi proclamado imperator por suas tropas no campo de batalha africana. De volta a Roma, recebeu uma entusiástica recepção popular e foi chamado de "Magno" ("o Grande"), provavelmente como reconhecimento de suas inquestionáveis vitórias e à sua popularidade. Porém, parece evidente a relutância de Sula ao fazê-lo. 

     O jovem general era, oficialmente, ainda um mero cidadão e não havia ocupado ainda nenhum cargo oficial. O título pode também ter sido uma forma de reduzir o sucesso de Pompeu, que o utilizou apenas mais para frente em sua carreira.

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Pompeu em Jerusalém:

     Dos judeus, caíram doze mil, mas dos romanos, muito poucos... E não poucas enormidades foram cometidas no próprio templo, que, em épocas anteriores, era inacessível e não podia ser visto por ninguém; pois Pompeu entrou nele e não poucos dos que estavam com ele também e viram o que era ilegal ser visto por quaisquer outros homens, acessível apenas aos sumo sacerdotes. Havia no Templo a mesa de ouro, o candelabro sagrado, os vasilhames de água e uma grande quantidade de temperos; e, além destes, estava ali o tesouro de dois mil talentos de dinheiro sagrado: mas Pompeu não tocou nada disto por causa de seu respeito à religião; e, neste ponto, agiu de maneira digna de sua virtude. 

     No dia seguinte, ele deu a ordem para que os encarregados do templo o limpassem e que levassem até lá as oferendas requeridas pela Lei a Deus; e restaurou o sumo sacerdócio a Hircano, tanto por que ele havia lhe sido útil em outras funções, quanto por ter evitado que os judeus na zona rural do país ajudassem Aristóbulo de qualquer forma em sua guerra contra ele.

O Primeiro Triunvirato:

     Embora Pompeu e Crasso não confiassem um no outro, os proprietários de terra clientes de Crasso estavam sendo destratados ao mesmo tempo que os veteranos de Pompeu estavam sendo ignorados, o que os levou, já em 61 a.C., a uma aliança com Júlio César, que era seis anos mais novo que Pompeu e estava retornado de seu mandato na Hispânia e pronto para concorrer ao consulado de 59 a.C. A aliança entre os três, posteriormente conhecida como "Primeiro Triunvirato", era benéfica aos três. Pompeu e Crasso fariam de César o novo cônsul e este, por sua vez, utilizaria seus novos poderes para avançar as causas que interessavam aos dois no Senado.

     O consulado de César em 59 a.C. conseguiu liberar as terras para os veteranos de Pompeu, confirmou seus assentamentos asiáticos e valeu-lhe uma nova esposa. Júlia era filha de César e as fontes afirmam que Pompeu se apaixonou por ela. No mesmo ano, Clódio renunciou ao seu status de patrício, foi adotado por uma gente plebeia e foi eleito tribuno da plebe. No final de seu mandato consular, César assegurou para si um comando proconsular na Gália, seu grande desejo. Pompeu recebeu o governo da Hispânia Ulterior, mas permaneceu em Roma para supervisionar o suprimento de cereais como curador da anona. Wikipédia

Morte de Pompeu:

     O destino de Pompeu foi selado pelos conselheiros do jovem rei Ptolemeu XIII. Enquanto Pompeu esperava para desembarcar, eles argumentaram que o custo de oferecer-lhe refúgio com César já a caminho do Egito atrás dele seria muito alto, uma argumentação liderada pelo eunuco Potino. Nas passagens finais de sua biografia, Plutarco relata Cornélia assistindo ansiosa a partir do trirreme enquanto Pompeu remava com um taciturno e silencioso grupo de aliados num bote seguindo para o que parecia ser um grupo preparado para recepcioná-lo na costa de Pelúsio. Conforme Pompeu se levantava para desembarcar, foi esfaqueado até a morte por traidores, liderados por Áquila, Sétimo e Sálvio.

     Plutarco narra que Pompeu enfrentou seu destino com grande dignidade no dia de seu aniversário. Seu corpo permaneceu na costa e seria cremado por seu leal liberto Filipe utilizando as pranchas podres de madeira de um velho navio pesqueiro. Sua cabeça e seu sinete foram entregues a César, que, segundo Plutarco, lamentou este insulto à grandeza de seu antigo aliado e genro e puniu seus assassinos e seus co-conspiradores egípcios, mandando executar tanto Áquila quanto Fotino. As cinzas de Pompeu foram finalmente entregues a Cornélia, que as levou de volta à propriedade da família perto de Alba.

     Dião Cássio descreve a reação de César com ceticismo e considera que os próprios erros políticos de Pompeu e não esta traição é que levaram à sua derrocada. No relato de Apiano sobre a guerra Civil, César mandou enterrar a cabeça decepada de Pompeu em Alexandria num terreno reservado para um novo templo dedicado à deusa romana Nêmesis, entre cujas funções estava a punição de Húbris. Para Plínio, o final humilhante de Pompeu foi antecipado pelo desmesurado orgulho de seu enorme busto, decorado inteiramente com pérolas e levado em procissão em seu maior triunfo (o terceiro). Suetônio, porém, afirmou que César chegou mesmo a restaurar aos seus locais originais as estátuas de Sula e de Pompeu que haviam sido derrubadas pelo povo comum.

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