Júlio César: Quem foi este Ditador de Roma?

06/08/2021

     Quem foi Júlio César? Conheça a História sobre este ícone de Roma. Ao contrário do que muitos pensam, César não foi Imperador Romano, mas sim, DITADOR. Foi ele quem marcou a transição da República Romana.

Quem foi Júlio César?

     Caio Júlio César ou em latim: Gaius Julius Caesar - 13 de julho de 100 a.C. - 15 de março de 44 a.C. foi um patrício, líder militar e político romano. Desempenhou um papel crítico na transformação da República Romana no Império Romano. Muito da historiografia das campanhas militares de César foi escrita por ele próprio ou por fontes contemporâneas dele, a maioria, cartas e discursos de Cícero e manuscritos de Salústio. Sua biografia foi posteriormente melhor escrita pelos historiadores Suetônio e Plutarco. César é considerado por muitos acadêmicos como um dos maiores comandantes militares da história.

O mais interessante sobre Júlio César é que a partir dele, todos os futuros imperadores Romanos foram nomeados "Césares".

César nasceu Humilde:

     Nascido em uma família patrícia de pequena influência, Júlio César foi galgando seu lugar na vida pública romana. Em 60 a.C., ele e os políticos Marcus Crassus e Pompeu Magno formaram uma aliança (o Primeiro Triunvirato) que acabou dominando a política romana por anos. Suas tentativas de manter-se no poder através de táticas populistas enfrentavam resistência das classes aristocráticas conservadoras do senado romano, liderados por homens como Catão e Cícero. 

     César conquistou boa reputação militar e dinheiro durante as Guerras Gálicas (58-50 a.C.), expandindo os domínios romanos para o norte até o Canal da Mancha, anexando a Gália (atual França), e no leste até o Reno (dentro da atual Alemanha). Ele também se tornou o primeiro general romano a lançar uma incursão militar na Britânia.


Guerra Civil:

     Suas conquistas lhe deram enorme poderio militar e respeito, que acabou ameaçando a posição do seu companheiro político, e agora rival, Pompeu Magno. Este último havia mudado de lado, após a morte de Crasso em 53 a.C., e agora apoiava a ala conservadora do senado. Com a guerra na Gália encerrada, os senadores em Roma exigiram que César dispensasse seu exército e retornasse à capital. 

     César Recusou-se a obedecer e em 49 a.C. cruzou o rio Rubicão com suas legiões, entrando armado na Itália (em violação da lei romana que impedia um general de marchar em Roma). Isso precipitou uma violenta guerra civil, que terminou com uma vitória de César, com ele assumindo poder total na República.

Ditador Absoluto:

     Em 49 a.C., Júlio César assumiu o comando em Roma como um ditador absoluto. Ele iniciou então uma série de reformas sociais e políticas, incluindo a criação do calendário juliano. Continuou a centralizar o poder e a burocracia da República pelos anos seguintes, dando a si mesmo grande autoridade. Porém a ferida da guerra civil ainda estava aberta e a oposição política em Roma começou a conspirar para derrubá-lo do poder. 

     As conspirações culminaram nos Idos de Março em 44 a.C. com o assassinato de César por um grupo de senadores aristocratas liderados por Marco Júnio Bruto. Sua morte precipitaria uma nova guerra civil pelos espólios do poder e assim o governo constitucional republicano nunca foi totalmente restaurado. O seu sobrinho-neto, Caio Otaviano, foi feito seu herdeiro em testamento. Em 27 a.C., o jovem passaria para a história como Augusto, o primeiro imperador romano, adotando o título de César e reivindicando para si o seu legado político.

Tratando-se da morte de César, a frase "Até tu Brutus" é apenas uma obra dramática de Willian Shakespeare, não correspondendo com de fato, suas últimas palavras.

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Júlio César e Cleópatra:

     Júlio César e Cleópatra se tornaram amantes, ficando juntos em Alexandria por mais de um ano. Os dois não podiam se casar, pois a lei romana não reconhecia o casamento de um cidadão com uma não romana. Porém, relacionamento com um bárbaro não era considerado adultério. Os dois teriam gerado um filho juntos, Cesarião, e Cleópatra visitou Roma pelo menos uma vez, residindo na vila de César nas margens do rio Tibre.

     Ao fim de 48 a.C., César foi novamente nomeado ditador, com o mandato de um ano. Após resolver os problemas no Egito, partiu para o Oriente Médio, onde conquistou uma vitória fácil contra o rei Fárnaces II de Ponto; sua vitória foi tão rápida e tão fácil que teria zombado da vitória difícil anterior de Pompeu sobre estes. Ao vencer mais um inimigo, César teria dito sua famosa frase "Veni, vidi, vici" ("Vim, vi, venci").

     Cleópatra foi uma bela e inteligente mulher, após sua ida em Roma, ela influenciou muito na moda local, pois era uma autêntica egípcia e se vestia como tal. Quando Cleópatra foi a Roma pela primeira vez e as romanas conheceram seu estilo e modo de vestir-se... ficaram apaixonadas. Todas as mulheres queriam ser como Cleópatra!

Morte:

     Segundo Plutarco, quando Júlio César chegou, o senador Tílio Cimbro lhe apresentou uma petição para revogar o exílio imposto ao seu irmão. Os outros conspiradores se aproximaram sob o pretexto de oferecer apoio e cercaram César. Segundo Plutarco e Suetônio, César dispensou o pedido mas Cimbro o agarrou pelo ombro e o puxou pela túnica. César então berrou para Cimbro: "Como assim, isso é violência!"

     Ao mesmo tempo, Casca pegou sua adaga e partiu para o pescoço de César. Este, contudo, se virou rapidamente e pegou Casca pelo braço. De acordo com Plutarco, César teria dito, em latim, "Casca, seu vilão, o que você está fazendo?" Casca, assustado, gritou em grego "Ajuda, irmão!". Poucos momentos depois, todos do grupo, incluindo Bruto, atacaram o ditador. 

     César tentou se afastar mas, cego pelo sangue que escorria da cabeça, tropeçou e caiu. Mesmo no chão, no pórtico, ele continuou a ser esfaqueado. De acordo com Eutrópio, cerca de 60 homens participaram do assassinato. César teria sido esfaqueado 23 vezes.

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